sábado, 28 de dezembro de 2013

Smothie de morango, coco e banana

Esse smothie foi feito no improviso e ficou uma delícia! Para preparar 2 copos, é só bater no liquidificador 1 caixinha de morangos, 3 bananas médias congeladas, 1/2 vidro de leite de coco e 1 xícara de leite bem gelado. Adoce a gosto e sirva. 

Pode ser banana fresca? Pode, mas aí vai ficar uma vitamina comum. O pulo do gato, para deixar a bebida super cremosa, é justamente a banana congelada (se os morangos forem congelados também, melhor ainda). Não sei se já comentei isso aqui no blog (afinal já são mais de 260 posts!), mas sempre que eu vejo que não vou dar conta das bananas que comprei eu as congelo, para não perder, e poder usar depois em algum prato. É um ótimo recurso para evitar desperdício na cozinha!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Bolo de Natal com frutas secas e nozes


Então é Nataaaaaal... Época de sofrer com a Simone tocando no último volume em todas as lojas de departamento, mas também um período de muita união. Hora de confraternizar, de dar e receber, não apenas presentes, mas carinho, amor e amizade; tempo de desejar e fazer o bem. Claro, praticar o bem deve ser feito o ano todo, não só no Natal, mas nessa época é inegável que esse desejo (e a boa vontade) afloram nas pessoas.

Esse bolo tem muito a ver com isso. As frutas secas e as nozes estão sempre associadas à abundância, à fartura, e a receita rende 2 bolos, o que já é um incentivo a partilhar, a presentear. Se forem usadas forminhas de bolo inglês, o rendimento é ainda maior (mais gente para distribuir). Pensando bem, talvez essas forminhas sejam até mais indicadas do que as formas redondas originais, pois esse é um daqueles bolos incrivelmente deliciosos, mas que satisfazem com uma fatia pequena, graças à imensa quantidade de frutas. O ideal é começar a fazer com antecedência, para que as frutas macerem bem. 

Bom, desejo a todos os leitores do blog um Feliz Natal, repleto de paz, saúde e alegrias! Boas Festas!


Bolo de Natal com frutas secas e nozes
(receita um nadinha adaptada daqui)
rendimento: 2 bolos com 20 cm ou 5-6 forminhas de bolo inglês

-      12 xícaras de frutas secas variadas (pode ser passas claras, escuras, damascos, tâmaras, cranberries, cerejas, frutas cristalizadas, ameixa, etc)
-      3/4 xícara de mel
-      1  1/2 xícara de conhaque
-      150gr de manteiga sem sal em temperatura ambiente, mais um pouco para untar
-      2 1/4 xícaras de farinha de trigo, mais um pouco para polvilhar nas formas
-      1 colher de sopa mal cheia de sal
-      1 1/2 colher de chá de gengibre em pó
-      1 1/2 colher de chá de canela em pó
-      1 colher de chá de cravo em pó
-      2 xícaras de nozes grosseiramente picadas
-      1 1/4 xícara de açúcar
-      7 ovos grandes, orgânicos ou caipiras
-      raspas da casca de 1 laranja grande
-      1 1/2 xícara de geleia de damasco
-      frutas secas ou frescas variadas para decorar

Em uma vasilha bem grande, de cerâmica, vidro ou plástico (não use metal), misture as frutas secas, o mel e o conhaque. Cubra com filme plástico e deixe macerar, em temperatura ambiente, por no mínimo 1 dia, e no máximo 2 semanas. Eu usei uma mistura de passas claras, escuras e vermelhas, damascos, cerejas e frutas cristalizadas, e deixei apurar por 5 dias. Todos os dias eu dava uma mexida nas frutas, para evitar que a parte de cima ficasse ressecada, pois a quantidade de bebida utilizada não era suficiente para cobrir tudo.

Preaqueça o forno a 135°. Unte e enfarinhe generosamente 2 formas com 20cm (ou 5-6 forminhas de bolo inglês - se forem aquelas de papelão pule esta etapa). Peneire a farinha, sal, gengibre, canela e cravo em uma vasilha. Junte as nozes, misture e reserve.

Na batedeira, com o batedor de arame, bata a manteiga e o açúcar, em velocidade média, até ficar claro e fofo (2-3 minutos). Junte os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição e raspando as laterais da vasilha sempre que necessário. Transfira para uma tigela bem grande. Com uma espátula de silicone, junte a mistura de farinha e nozes, e as frutas com as raspas da laranja (escorra qualquer excesso de líquido com uma peneira). Mexa até que as frutas e nozes fiquem bem distribuídas.

Divida a massa nas formas e leve para assar por cerca de 2 horas. Faça o teste do palito: ele deve sair ainda com algumas migalhas úmidas de massa (se você for usar as forminhas de bolo inglês, provavelmente levará menos tempo. Coloque sobre uma gradinha e deixe esfriar completamente antes de desenformar.

Para decorar os bolos, coloque em uma panela a geleia de damasco com 1/2 xícara de água, e mexa até dissolver. Passe por uma peneira, para retirar os pedaços de damasco, e pincele a superfície dos bolos com a mistura ainda quente. Decore com frutas secas ou nozes, e pincele mais um pouco de geleia para deixar com um brilho bem bonito. Eu ainda arrematei o bolo com um laço de fita, e achei que ficou um charme! 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Aperitivo crocante (e picante) de grão de bico


Gente, e essa correria de final do ano? Não sei o que acontece nessa época, parece que o relógio acelera, a gente corre atrás para acompanhar, e tudo vira uma loucura! Tenho um monte de coisa para postar, mas cadê tempo? No meio dessa confusão toda, esse aperitivo de grão de bico foi uma grata surpresa. Rápido de preparar (basta misturar tudo e colocar no forno) e muito gostoso. Para comer no lugar da pipoca, assistindo a um filme, ou para servir como aperitivo, nas festas e encontrinhos de final de ano. A páprica (amo!) dá um gostinho especial, não deixe de colocar.

Aperitivo de grão de bico
(receita daqui)
rendimento: 2 xícaras

-      2 latas de grão de bico
-      3 colheres de sopa de azeite de oliva
-      1 1/2 colher de chá de sal grosso moído (usei sal rosa do himalaia- se for usar sal refinado diminua um pouco a quantidade)
-      1 colher de chá de páprica picante defumada

Preaqueça o forno a 230° (temperatura alta). Coloque o grão de bico em uma peneira, lave e escorra. Seque com papel toalha e transfira para uma assadeira forrada com papel manteiga. Acrescente o azeite e mexa para distribuí-lo bem. Espalhe em uma camada única e asse, mexendo ocasionalmente, até dicar bem dourardo e crocante (cerca de 40 minutos, a depender do forno de cada um). Retire do forno, polvilhe o sal e a páprica, e deixe assar por mais 2-3 minutos. Transfira para uma vasilha forrada com papel toalha e deixe esfriar. O grão de bico pode ser guardado em um pote hermeticamente fechado por até 2 dias, em temperatura ambiente.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Salada de melão, prosciutto e mussarela de búfala


Essa salada é uma delícia, e muito refrescante, prefeita para o calor que tem feito. Fica linda se servida em verrines (copinhos ou taças), como uma entradinha elegante. Se for para o almoço light da semana, complemente com um pratão de folhas verdes. A receita é do ótimo Great Food Fast

Salada de melão com prosciutto e mussarela de búfala
(4 porções)

-      1 melão maduro (usei um melão cantaloupe, que é laranja por dentro)
-      230g de mussarela de búfala em bolinhas pequenas
-      4-6 fatias finas de prosciutto (presunto cru) cortado em tirinhas
-      1 colher de sopa de suco de limão
-      sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
-      1/4 xícara de folhinhas de hortelã picadinhas (troquei por salsinha)

Use um boleador para fazer bolinhas de melão (se não tiver, corte em cubinhos, mais ou menos do mesmo tamanho da mussarela). Deve render umas 3 xícaras de bolinhas. Em uma vasilha grande, misture o melão, a mussarela de búfala, o prosciutto e o suco de limão. Tempere com sal e pimenta, misture a hortelã, e sirva imediatamente.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Bolo vegan de abóbora com pecã



Bom dia, pessoas! Peço desculpas pelo sumiço... Final de ano é dureza. Tenho muitas receitas para postar, mas cadê tempo? :S

Esse bolo nasceu de um erro culinário: há alguns meses eu tentei fazer um doce de abóbora com coco, usando uma quantidade mínima de açúcar. Acontece que a quantidade foi tão pouca que não ficou com gosto de doce... Na verdade parecia um purê adocicado, o que definitivamente não ficou legal. Como eu detesto jogar comida fora, coloquei o "purê" em um potinho e congelei, para depois ver o que podia ser feito com ele. Daí que outro dia, folheando o livro da Joy, eu encontrei essa receita de bolo vegan, que levava... purê de abóbora!

Sei que tem gente que vai ler no título a palavra vegan e pensar: será que presta? Claro que sim! Ficou muito bom! O bolo é úmido, fofinho, e as especiarias dão um toque divino. Como o meu purê já era adocicado, eu reduzi a quantidade de açúcar da receita. O coco originalmente também não fazia parte, mas já estava incorporado ao purê... De qualquer forma, achei que combinou muito! Como o meu bolo veio de um acidente culinário, vou deixar aqui a receita original. Nos EUA é comum encontrar purê de abóbora enlatado, mas por aqui nunca vi, então vocês terão esse trabalhinho extra, mas que vale muito à pena. Quem se animar pode fazer a quantidade dobrada, e depois congelar para testar em outros pratos, como nesse quibe de abóbora. Encontrei aqui e aqui receitas e dicas para fazer purê de abóbora (não testei), mas também não tem mistério nenhum, né?

Bolo vegan de abóbora e pecã
(rendimento: 2 formas de bolo inglês com 20x10 ou 1 tabuleiro grande)

-      3 3/4 xícaras de farinha de trigo
-      2 xícaras de açúcar mascavo claro
-      2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
-      1 colher de chá de fermento em pó
-      1 colher de chá de sal
-      1 colher de chá de noz moscada ralada na hora
-      1 colher de chá de canela em pó
-      1 colher de chá de allspice (pimenta da jamaica) em pó  (coloquei metade)
-      1/2 colher de chá de cravo em pó
-      425g de purê de abóbora
-      1 xícara de óleo vegetal (usei girassol)
-      1/3 xícara de maple syrup (xarope de bordo)
-      1/3 xícara de água
-      1 xícara de pecãs picadas, mais algumas inteiras para enfeitar
-      opcional: 3/4 xícara de coco ralado

 Preaqueça o forno a 180°. Unte e enfarinhe a(s) forma(s) e reserve.

Em uma vasilha grande, misture a farinha, açúcar, bicarbonato, fermento, sal e especiarias. Em outra vasilha, misture o purê, óleo, maple syrup e a água. Junte a mistura de abóbora à de farinha. Use uma espátula para incorporar bem os ingredientes, até que não apareça mais nenhum traço de farinha. Junte as pecãs e o coco. Verta a mistura na(s) forma(s), decore com as pecãs no topo e leve para assar (faça o teste do palito). Retire do forno e deixe esfriar sobre uma gradinha por pelo menos 20 minutos, antes de desenformar. Como eu assei o meu bolo em um tabuleiro grande, ao invés de desenformar fui cortando em quadrados e retirando da forma. 

Ah! Esse bolo congela super bem... 


domingo, 17 de novembro de 2013

Picolé de cheesecake de morango



Gente, que clima é esse? Uma semana faz frio, e na outra faz um calor de senegal... Assim não dá, né? Para os dias quentes, nada melhor do que um picolé. Esse eu fiz inspirado no meu sabor favorito de Haagen Dazs, que é o cheesecake de morango. Só faltaram os pedacinhos de biscoito, que eu não tinha em casa. Mas mesmo sem eles o picolé ficou 10! E o melhor, facílimo de preparar. Bora lá?

Picolé de cheesecake de morango

-      1 caixinha (200g) de morangos
-      3 colheres de sopa de açúcar
-      1 colher de chá de suco de limão
-      1 potinho (150g) de cream cheese
-      1 potinho (100ml) de iogurte grego
-      opcional: raspas da casca de 1 limão pequeno

Primeiro, faça uma calda: lave e pique os morangos em pedaços médios e leve ao fogo médio/baixo com o suco de limão e 2 colheres de açúcar. Não precisa colocar água, as frutas vão soltando líquido. Deixe ferver até que os pedaços fiquem bem macios, e comecem a se desfazer. Desligue o fogo e deixe esfriar.

Em outra vasilha, misture o cream cheese, o iogurte, 1 colher de açúcar e as raspinhas de limão. Se precisar, coloque mais açúcar (eu não coloquei, prefiro mais azedinho). Coloque a mistura nas forminhas de picolé, às colheradas, alternando com um pouco da calda de morango. Mexa de leve com o palitinho, só para dar uma marmorizada, e depois leve ao congelador. Muito bom!

Obs.: as minhas forminhas (já mostrei aqui) são pequenas. Se as de vocês forem maiores, dobrem (ou tripliquem) a receita do creme, ok? A calda não precisa, sobrou bastante, e pode ser misturada ao iogurte natural no café da manhã, ou pode ser levada novamente ao fogo para engrossar mais um pouco e virar geleia.

sábado, 2 de novembro de 2013

Omelete de forno


Olá! De volta à BH e ao blog depois de merecidas férias... Tão bom sair da rotina, viajar, conhecer novos lugares, culturas, músicas! Agora é acostumar novamente com o trabalho, a rotina e a correria. :(

No meu dia-a-dia, meus melhores companheiros são o freezer e o forno. Já falei (acho) aqui no blog que uma das melhores compras que eu fiz foi a de uma geladeira duplex, com um freezer enorme. É ótimo! Congelo pães, bolos, frutas, caldo de legumes e pratos prontos ou semi-prontos. Se faço panqueca, preparo alguns discos a mais, e os congelo para um dia de correria. Massa brisé, aquela usada em quiches, sempre faço em dobro, para poder congelar. Bolo e pão de queijo (já assado) eu embalo em porções individuais, para me socorrer em alguma manhã apressada. Banana madura congelada rende ótimos smothies, e por aí vai...

Outro aliado é o forno. Creio que a imensa maioria das receitas publicadas aqui é assada. Tem aquele tempo de preparo do alimento, mas depois você fica liberada para tomar banho, colocar a roupa para lavar, ou mesmo ver TV. Essa omelete é um ótimo exemplo disso! Você chega em casa cansada, prepara rapidinho, vai tomar o seu banho, e depois é só se deliciar com uma refeição deliciosa, rápida e light. Essa quantidade serve bem 2 pessoas (ou uma com muita fome). Para acompanhar, vá de salada verde. 

As quantidades são aproximadas, se você não gosta de ricota, troque por mussarela; se não tiver tomate, coloque abobrinha; troque o espinafre por repolho, junte aquele resto de frango de padaria, enfim... O céu é o limite!


Omelete de forno
(2 porções)

-      6-8 tomates siriguela (ou cereja, ou sweet grape)
-      1/2 cebola roxa pequena em fatias finas
-      1 dente de alho pequeno picadinho
-      1/4 de ricota defumada picada em cubos
-      1/2 xícara de folhas de espinafre
-      3 ovos
-      azeite, sal e pimenta-do-reino
-      salsinha, cebolinha e alecrim a gosto
-      opcional: 2 colheres de sopa de creme de leite fresco

Preaqueça o forno em temperatura média. Unte com manteiga uma forma pequena. Refoque a cebola em uma frigideira antiaderente, com um fio de azeite. Deixe dourar. Junte o alho e frite por mais um minuto. Junte o alecrim, coloque os tomates partidos ao meio, o espinafre, mexa e desligue o fogo. Tempere com sal e pimenta a gosto.

Bata os três ovos com um garfo. Se quiser, acrescente o creme de leite fresco (desta vez eu não coloquei, pois não tinha em casa, mas recomendo). Tempere com sal, pimenta, salsinha e cebolinha. Coloque o refogado de tomates na forma, espalhe os cubos de ricota defumada, e verta os ovos batidos. Leve ao forno por 10-15 minutos, até dourar a superfície. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Trucão: tomate recheado com risoto

Hoje não tem receita, só uma ótima dica para reaproveitar sobras de risoto. Quem está acostumado a fazer (e comer) risoto, sabe que ele só fica gostoso e cremoso na hora. Depois vira uma massa de reboco... Tradicionalmente, as sobras de risoto são transformadas em arancini, que são bolinhos fritos. Fica uma delícia, mas e o desânimo que dá fazer fritura em casa? Por isso eu tive essa ideia, e acho que ficou muito digno. 

Primeiro, eu retemperei o risoto. Ele estava uma delícia, mas com um sabor suave, e fiquei com medo de ficar muito sem graça se servido com o tomate. Coloquei mais parmesão ralado, salsinha e cebolinha. Peguei os tomates (o número de tomates vai depender da quantidade de risoto sobrando), cortei ao meio, tirei uma tampinha das extremidades (para que pudessem ficar em pé) retirei as sementes, e temperei seu interior com um fio de azeite, mais uma pitada de sal e pimenta-do-reino moída na hora. Recheei com o risoto e coloquei mais um pouco de parmesão ralado por cima. Da próxima vez, vou colocar uma bolinha de mussarela de búfala (ou qualquer outro queijo) no meio - eu sou mineira, gente, queijo nunca é demais! ;)

Arrumei em uma travessa e levei para assar em forno médio preaquecido, até o queijo dourar. Na hora de servir, acrescentei um fio de azeite. Hummmmm! Sorry pela foto de celular, não sei onde deixei a minha máquina...





terça-feira, 15 de outubro de 2013

Geleia de cebola roxa com vinho tinto


Encontrei cebolas roxas orgânicas (as minhas favoritas) por um bom preço, e acabei comprando demais. Como também tinha uns restinhos de vinho tinto na geladeira, tive a ideia de preparar um chutney, ou algo do gênero. Com uma pesquisa rápida na internet (tinha um colega de trabalho, nerd assumidíssimo, que costumava dizer: "o google é meu pastor e nada me faltará"...rs) encontrei essa receita de geleia de cebola que muito me interessou. Aproveitei para incluir um resto de vinagre balsâmico e outro de crema di balsamico (que nada mais é do que vinagre balsâmico reduzido), e substituí o creme de cassis (que eu não tinha) por gin. Ficou MUITO BOM! Show de bola para comer com carne, para servir de aperitivo com torrada (ou na bruschetta), para misturar nesta receita de cuscuz marroquino, no lugar da cebola caramelada, etc, etc, etc. Ah! Dura bastante na geladeira, viu?

Geleia de cebola roxa com vinho tinto

-      50g de manteiga
-      700g de cebola roxa descascada, partida ao meio e finamente cortada em fatias
-      2/3 xícara de açúcar cristal orgânico
-      1 colher de chá de sal
-      1/2 colher de chá de pimenta-do-reino moída na hora
-      1/2 xícara de vinagre de vinho tinto
-      1 xícara de vinho tinto encorpado
-      1 1/2 colher de sopa de gin
-      2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
-      1 colher de sopa de crema di balsamico (ou coloque mais 2 colheres de vinagre balsâmico)

Derreta a manteiga em uma panela de fundo grosso, até adquirir uma cor escura de nozes (cuidado para não queimar, ou vai ficar amargo). Adicione a cebola, açúcar, sal e pimenta, e misture bem. Tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de 30 minutos em fogo baixo, mexendo ocasionalmente.

Adicione o vinagre, vinho, gin, vinagre balsâmico e o crema di balsamico, e deixe cozinhar por mais 30 minutos, com a panela destampada, mexendo regularmente. Esse tempo é uma média, se ainda estiver com muito líquido, é preciso cozinhar mais, até engrossar. A cebola não chega a se desfazer, mas a mistura fica com a consistência de uma geleia. 

A geleia fica ainda mais gostosa depois de alguns dias, quando o seu sabor vai apurando. Mantenha na geladeira, de preferência em um vidro esterilizado e hermeticamente fechado. Eu não esterilizei nada, coloquei em um vidro bem limpo, com tampa de rosca (tipo esses de geleia mesmo), e vou consumindo aos poucos. Já está lá há um mês, e continua ótimo! Mas use o seu bom senso, né colega? Se depois de um certo tempo a aparência ou odor mudarem, descarte!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Bolinhos de limão com glacê


Esses bolinhos foram feitos para o meu amoreco há alguns meses atrás, e por algum motivo esqueci de publicá-los. A receita eu encontrei aqui. Eles levam bastante limão, em comparação com outros bolos que a gente vê por aí, e por isso ficam bem azedinhos, como eu gosto. A receita original leva limão siciliano, que é mais suave, mas eu usei o limão tahiti, e mantive as mesmas quantidades (quanto mais azedinho, melhor!). 

Bolinhos de limão com glacê 
rendimento: 2 bolos*

-      200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente, mais um pouco para untar
-      3 xícaras de farinha de trigo, mais um  pouco para enfarinhar as formas
-      3/4 xícara de buttermilk**
-      raspas da casca de 2 limões
-      1 xícara de suco de limão
-      1 1/2 colher de chá de sal
-      1/2 colher de chá de fermento
-      1/2 colher de chá de bicarbonato
-      2 xícaras de açúcar refinado
-      5 ovos grandes
-      2 xícaras de açúcar de confeiteiro
-      3-4 colheres de sopa de suco de limão
-      cascas de limão siciliano cristalizadas, para decorar (opcional)

Preaqueça o forno a 180°. Unte e enfarinhe 2 formas* de 20x10cm e reserve. Misture o buttermilk com as raspas e o suco de limão. Em outra vasilha, misture a farinha, sal, bicarbonato e fermento.

Em uma batedeira na velocidade média, bata a manteiga e o açúcar, por 3-4 minutos, até ficar claro e fofo. Acrescente os ovos, uma a um, batendo bem após cada adição, e raspando as laterais da vasilha de quando em quando. Reduza a velocidade e acrescente a farinha em 3 adições, alternando com o buttermilk. Começe e termine com a farinha, e bata somente até a massa ficar bem incorporada e macia.

Divida a massa nas formas, alisando a superfície com uma espátula. Asse por cerca de 50-60 minutos (menos se você optar pelas forminhas de muffin). Faça o teste do palito. Se você achar que o bolo está dourando rápido demais, cubra com papel alunínio. Deixe esfriar pelo menos 15 minutos sobre uma gradinha, antes de desenformar.

Para preparar o glacê, misture o açúcar com o suco de limão, que deve ser colocado aos poucos, até o ponto correto (grosso, mas não tanto que não possa ser derramado sobre os bolos). Volte com os bolinhos para a grade, coloque um papel manteiga embaixo (para não fazer bagunça), e despeje o glacê. Se quiser, decore com cascas cristalizadas de limão. 

* Esta receita rende o suficiente para 2 bolos de 20x10cm. Eu fiz metade da receita (coloquei 3 ovos pequenos), e utilizei forminhas de muffin. Com isso, consegui 10 bolinhos (como uso forminhas de silicone, não precisei untar nem enfarinhar). Sobre o glacê, eu preparei apenas 1/4 da receita, e foi mais do que suficiente.

** Para fazer 1 xícara de buttermilk caseiro, basta colocar 1 colher de sopa de suco de limão e completar a xícara com leite. Mexa e aguarde 5 minutos antes de usar.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Suco ou salada?



Suco ou salada? Os dois! Bata no liquidificador 1 xícara de suco de laranja, 1 beterraba pequena, 1 cenoura pequena e 3 folhas de rúcula (as minhas estavam bem grandonas). Acrescente gelo e açúcar demerara a gosto (se o suco de laranja não estiver doce o suficiente). Coe e sirva. Presto!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Fettuccini com folhas de beterraba, passas e pecãs


Não desperdiçarás a tua comida. Este deveria ser um dos 10 mandamentos. Talvez só não seja um deles porque naquela época os alimentos eram, de fato, integralmente aproveitados. Produzir algo era difícil, sem as modernidades da nossa época. Hoje, em qualquer supermercado de bairro, encontramos grande oferta de produtos, nacionais e internacionais. Perdemos o contato com o produtor, desconhecemos a cadeia produtiva e o caminho que a comida percorre até chegar na prateleira à nossa frente. 

O mais estranho é que a oferta de produtos aumentou, mas a variedade parece ter diminuído. Eu gosto muito de ler o blog Come-se, da Neide Rigo, e sempre me impressiona a variedade de alimentos mencionada por ela dos quais eu nunca ouvi falar, ou que conheço de nome, mas nunca vi para vender. Quer um exemplo? O milho. Existem centenas de tipos de milho, de todas as cores, tamanhos e formatos, mas só achamos para comprar uma única variedade. Pior, essa única variedade rapidamente está sendo substituída pelo seu equivalente transgênico. Outro dia foi comprar milho para fazer pipoca e lá estava o "T". Já não consigo mais comprar ração para meus gatos que não tenha na embalagem o maldito símbolo, e isso me incomoda MUITO (fora os corantes, conservantes, e outros "antes").  

Outra coisa que incomoda é o desperdício, e parte disso deriva desta redução da variedade. Em um pé de brócolis ou couve-flor, por exemplo, não só os floretes são comestíveis, os talos são bons, as folhas também. Cenoura, beterraba e rabanete também possuem folhas comestíveis, mas nunca vi nenhuma delas para vender nos supermercados. Para onde vão? Na nossa própria cozinha, também há muito desperdício. Tome-se, por exemplo, a casca das frutas e legumes: cenoura e batata nem precisa descascar; casca de cítricos pode virar doce, casca de abacaxi vira chá, casca da abóbora pode ser comida (semente também). Falando de semente, por que jogar fora o miolo da abobrinha? Se não combina com determinada receita, pode ser usado em outra, ou apenas refogado.

Sobre essa questão do desperdício, há pouco tempo li um texto no blog Dedo de Moça, com vários links úteis, e outro no Food 52, falando de um novo livro, que muito me interessou, sobre o aproveitamento integral de alimentos. Claro, também tem o site do Instituto Akatu, só para citar alguns.
  
Eu ainda estou engatinhando nessa questão, mas venho, há alguns anos, tentando mudar a minha atitude e consumir os alimentos de forma mais consciente, utilizando o máximo que posso (nem que seja para fazer caldo) de forma a evitar o desperdício. A utilização de orgânicos ajudou muito nesse sentido, pois me sinto mais à vontade para consumir cenoura e batata com casca, e muitos dos legumes são normalmente vendidos com as suas folhas, como é o caso da beterraba. Gentileza observar que as folhas vêm de brinde, junto dos legumes! Pensando por esse lado, nota-se que o custo não fica tão mais alto do que o legume comum, já que levamos dois pelo preço de um.

A receita de hoje eu achei no ótimo La Cucinetta, minha referência e inspiração. Levei na marmita e ficou uma delícia! Se você tiver a oportunidade de comprar beterrabas com folhas, não jogue fora. Faça um simples refogado, use como recheio de panquecas, de omelete (falei muito rapidamente aqui), ou prepare esta massa. Enjoy! 

Fettuccine com folhas de beterraba, passas e pecãs
(adaptado de uma receita encontrada aqui)
2-3 porções

-      1 cebola roxa pequena picada
-      2 dentes de alho picadinhos
-      2/3 de uma maço grande de folhas e talos de beterraba (folhas picadas em tiras finas e talos em pedaços de cerca de 2 cm)
-      1/3 xícara de passas
-      1/3 xícara de pecãs levemente tostadas e grosseiramente picadas
-      1 folha de louro
-      azeite, sal e pimenta-do-reino a gosto
-      salsinha e cebolinha a gosto
-      fettuccine (o suficiente para duas pessoas)
-      parmesão ou grana padano ralado fino (opcional)

Cozinhe o fettuccine de acordo com as instruções da embalagem. Enquanto ele cozinha, refogue a cebola no azeite, em uma frigideira média, por 2-3 minutos. Junte o alho e misture por mais 1 minuto. Acrescente o louro e os talos de beterraba e refogue por mais 2 minutos, antes de juntar as passas e as folhas. Tempere com o sal e a pimenta moída na hora, tampe a frigideira e deixe cozinhar por cerca de 5 minutos, enquanto você escorre o macarrão. Misture o fettuccine ao refogado de folhas, acerte o tempero, junte mais um fio de azeite, as nozes, e polvilhe salsinha e cebolinha para finalizar. Caso queira, polvilhe um pouco de parmesão ou grana padano antes de servir. Se você for levar na marmita, como eu, cozinhe por 2 minutos menos do que o recomendado. Assim, ao requentar no dia seguinte, ele não vai ficar cozido em excesso.  

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Curry de salmão com legumes e arroz basmati com cinco especiarias


Aqui em Belo Horizonte existe um canal de TV chamado BH News (não sei se pega em outros lugares), onde passa um programa de culinária muito bom, chamado Adore. É apresentado por um casal de chefs, e sempre traz receitas interessantes, com um toque de sofisticação, mas sem complicação. Meu namorado é que descobriu, e depois disso sempre assistimos aos programas. Como ele também gosta de cozinhar (e o faz maravilhosamente bem), sugeriu que nós escolhêssemos uma receita do casal para preparar em casa, um dia desses. A receita escolhida foi esse curry delícia de salmão com legumes, acompanhado de arroz basmati. Não se deixe intimidar pela extensa lista de ingredientes: o prato é muito fácil e rápido de preparar. Para quem se interessar, a receita original está aqui. Quem quiser assistir ao programa, basta  clicar aqui

Só para variar, adaptamos um pouco a receita para o que a gente tinha em casa, e ficou muito bom! O que  mudamos mais foram as especiarias utilizadas: no curry, trocamos o Has el Hanout (que é marroquino) pelo Garam Masala (indiano); no arroz, optamos por usar um mix chamado Five Spices. Embora seja tipicamente chinês, ele possui elementos em comum com as especiarias originalmente indicadas, e o resultado (para o nosso gosto) foi excelente. A única mudança que o meu amoreco não curtiu muito foi a adição da batata baroa, no lugar da ervilha torta. Eu até gostei, porém concordo que a ervilha ficaria melhor. Mas o bom do curry é que ele é super versátil, e cada um coloca o que gosta. Ah! Também é possível deixar o salmão de lado e fazer um prato vegetariano. 

Curry de salmão com legumes, e arroz basmati com cinco especiarias
(4 pessoas)

-      azeite
-      1 cebola picadinha
-      1/2 cebola em pétalas
-      sal e pimenta calabresa ou dedo de moça a gosto
-      1 colher de sobremesa de gengibre picado
-      1 dente de alho picado
-      1 lata de tomates pelatti
-      1 colher de sobremesa de açúcar
-      1/2 colher de sobremesa de curry em pó
-      1/2 colher de sobremesa de garam masala
-      1 cenoura grande
-      1 abobrinha média, sem o miolo
-      1 batata baroa (ou 100g de ervilha torta)
-      100g de cogumelos paris cortados em 4
-      3 colheres de sopa de ervilha congelada
-      200 ml de leite de coco
-      350g de salmão em cubos grandes
-      suco de 1 limão
-      2 colheres de sopa de coentro picadinho
-      1 xícara de arroz basmati
-      2 xícaras de água fervendo
-      3/4 colher de sobremesa de five spices

Pique os legumes em cubos médios. Se você for usar ervilha torta, retire as pontinhas, também aquele fio mais grosso, e parta ao meio. Como a cenoura é bem mais firme do que os outros legumes, pré-cozinhe em água fervente por 6 minutos, e depois dê o choque térmico, colocando em água gelada.

Comece com o arroz: em uma panela quente coloque 1 colher de sopa de azeite, metade da cebola picada, e refogue por 2 minutos. Junte o arroz, mexa por mais 3 minutos, coloque a água quente, o tempero five spices e sal a gosto. Cozinhe em fogo brando com a panela tampada (como um arroz comum) por cerca de 14 minutos.

Prepare o curry, começando pelo molho base: em uma panela quente, coloque 2 colheres de sopa de azeite, a outra metade da cebola picada, o gengibre e a pimenta. Mexa por 2 minutos, junte o alho, e mexa por mais 1 minuto. Acrescente a lata de tomates e mexa, partindo os tomates com a colher. Adicione o açúcar, o curry e o garam masala. Deixe ferver por um minutinho, e depois bata tudo no liquidificador. Acerte o sal e reserve. 

Em uma frigideira grande quente, coloque 2 colheres de sopa de azeite e a 1/2 cebola em pétalas. Refogue por 2 minutos. Junte a abobrinha e a baroa, e refoque por mais 2 minutos. Coloque a cenoura, já pré-cozida, a ervilha e os cogumelos. Mexa bem por 3 minutos e coloque o molho base reservado. Adicione o leite de coco e deixe apurar por 5 minutos. Junte os cubos de salmão e cozinhe por 4 minutos. Acerte o sal, coloque o limão (que nós esquecemos, mas ficou bom assim mesmo) e o coentro. Sirva acompanhado do arroz.

sábado, 14 de setembro de 2013

Pudim de pão com maçã e cardamomo (mais pão velho e leite coalhado)


Outro dia eu comprei um litro de leite orgânico, com a intenção de fazer iogurte, mas por falta de tempo demorei para preparar e quando finalmente fui ferver o leite não percebi que ele estava azedo, e ao ferver acabou coalhando. Depois de xingar um bocado, resolvi pensar em uma ideia para usar toda aquela quantidade de leite... 

Procura daqui, procura dali, encontrei essa receita de pudim de pão no livro do Mark Bittman, How to Cook Everything Vegetarian. Achei ótimo, pois ela levava 3 xícaras de leite, e ainda por cima seria uma ótima oportunidade para acabar com uma mega rosca de canela, que estava habitando a minha bancada há alguns dias. Para completar o rapa, incluí no preparo um resto de passas (combinação certeira com a maçã). A receita original levava leite comum, mas o coalhado funcionou muito bem, e o sabor ficou delicioso!   

Só para esclarecer, o nosso pudim de pão é um pouco diferente do bread pudding americano. O nosso é batido no liquidificador, e depois preparado em uma forma de pudim comum, com calda e tudo, ficando com uma aparência bem similar ao pudim de leite condensado. O deles é feito com o pão em fatias ou rasgado em pedaços, embebido no leite, sem bater, e fica com uma aparência bem rústica.     

Com a xícara de leite restante (não vamos jogar nada fora, hein!), eu preparei essas crepes (que, aliás, também são ótimas para acabar com sobras de comida na geladeira). Você também pode usar o seu leite nesta receita de bolo de laranja, ou nessa outra de bolo de limão.    

Pudim de pão com maçã e cardamomo

-      3 xícaras de leite coalhado (ou azedo)
-      1/2 xícara de açúcar (a minha rosca era bem doce, dependendo do tipo de pão, coloque mais)
-      pitada de sal
-      4 colheres de sopa de manteiga, mais um pouco para untar a forma
-      cerca de 8 fatias grossas de pão velho, não muito duro (usei uma rosca de canela, se for usar um pão mais rústico retire a casca)        
-      3 ovos
-      2 maçãs descascadas e picadas, sem o miolo
-      1 1/2 colher de chá de cardamomo moído
-      1/2 xícara de passas escuras

Preaqueça o forno a 180°. Coloque o leite, açúcar, manteiga e a pitada de sal em uma panela em fogo baixo, e aqueça até a manteiga derreter. Enquanto isso, unte um pirex de vidro com cerca de 21 cm. Rasgue grosseiramente as fatias de pão (em pedaços não muito pequenos), coloque no pirex e verta a mistura de leite. Deixe descansar por alguns minutos, e de vez em quando empurre para baixo os pedaços de pão que subirem, de modo que o pão absorva bem o líquido. 

Bata ligeiramente os ovos e despeje sobre o pão, misturando junto as maçãs, passas e cardamomo. Coloque a forma em uma assadeira maior, com água quente até cerca de 1 dedo da borda do pirex, e leve ao forno. Asse por 45-60 minutos, ou até que, ao inserir uma faca no centro, ela saia limpa (ou quase). O centro deve balançar ligeiramente, ao sacudir a forma. Se o seu forno tiver grill, você pode deixar por um minutinho, apenas para dourar ligeiramente o topo. Sirva quente, ou mantenha na geladeira por até 2 dias (o meu durou um pouco mais, e continuou ótimo). 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Salada quente de cenoura, brócolis, batata e alho



Aproveitando que semana passada o tempo esfriou um pouco (adoooro frio), resolvi preparar uma salada de legumes, que pode ser servida quente (mas que em temperatura ambiente fica boa também). É muito fácil: pique cenouras, batatas e brócolis. Coloque na vaporeira, nessa ordem, para que fiquem prontos ao mesmo tempo: primeiro a cenoura; quando estiver na metade do tempo junte a batata; e quando tudo estiver praticamente al dente coloque o brócolis (cerca de 2-3 minutos, só para dar um susto). Retire da vaporeira e passe para uma vasilha. Tempere com sal e azeite, e polvilhe um punhado generoso de alho frito (daquele comprado pronto). Desta vez eu também coloquei um pouco de gergelim, mas é opcional. Não coloquei as quantidades aqui, pois vai depender do número de pessoas. Essa salada eu fiz para mim e meu namorado, usando 1 cenoura média, 1 batata média e 1/3 de um maço pequeno de brócolis. Ela foi parar na nossa marmita da semana passada, acompanhada de arroz integral e de uma omelete recheada com queijo minas e folhas de beterraba. Simples, mas deliciosa!

domingo, 1 de setembro de 2013

Pilaf de frango com castanhas


Segundo a Wikipédia, pilaf é um prato comum no Oriente Médio, onde o arroz é cozido em um caldo, preparado com especiarias. Pode ser feito com legumes, carne (de cordeiro, frango, boi), frutas secas e vários tipos de castanha. 

Essa receita, perfumadíssima, eu achei no livro Nigella Verão. Adaptei algumas coisas, e excluí alguns dos ingredientes mais caros, já que o salário acabou antes do mês, tais como açafrão e pinoles. Só coloquei o pistache porque tinha em casa, mas a quantidade é tão pequena que não aconselho ninguém a comprar só para preparar o prato. No lugar do açafrão, coloquei pasta de curry amarelo (que eu também já tinha em casa), mas quem quiser pode usar o curry em pó. Claro que não é o mesmo sabor, mas achei que pelo menos ficou coerente com o resto da receita. 

A recceita original, para quem se interessar, está disponível no site da Diva. Depois que eu terminei de fazer é que eu vi que o prato não levava sal: já é a segunda vez que isso acontece. Não sei se é erro de edição ou se ela prefere mesmo sem sal - para mim não rolou desse jeito... 



Pilaf de frango com castanhas
(rendimento: 3 porções)

-      200g de peito de frango cortado em tirinhas com cerca de 2x1 cm
-      100g de iogurte natural integral de consistência firme
-      suco de 1/2 limão tahiti
-      1/4 colher de chá de canela em pó
-      1/2 colher de chá de pasta de curry amarelo (aumente a quantidade se preferir mais picante)
-      2 xícaras de caldo de frango (uso o caseiro, mas pode ser do outro)
-      2 colheres de sopa de óleo de girassol
-      1 xícara de arroz basmati
-      2-3 bagas de cardamomo amassadas
-      suco e casca de 1 limão tahiti
-      30g de castanha de caju
-      30g de amêndoas em lascas
-      2 colheres de sopa de pistache sem casca
-      1 colher de chá de manteiga
-      sal e pimenta calabresa (ou dedo de moça) a gosto
-      salsinha e cebolinha picadas

Coloque os pedaços de frango em uma marinada preparada com o iogurte, o suco de limão e a canela por cerca de 1 hora. Dissolva o curry no caldo de frango aquecido.

Em uma panela com tampa, derreta a manteiga em fogo médio com 1/2 colher de sopa do óleo. Acrescente o arroz e refogue por 1 minuto. Junte o caldo de frango, as bagas de cardamomo, uma pitada de sal, pimenta calabresa, o suco e a casca do limão e deixe ferver. Abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar, como um arroz comum. 

Passe o frango para uma peneira, e deixe escorrer o excesso de iogurte. Enquanto isso, aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio, e toste as castanhas de caju e as amêndoas, até que dourem e fiquem perfumadas. Retire as nuts, coloque um fio do óleo restante e vá fritando o frango aos poucos. O objetivo é deixá-lo bem dourado, e se você colocar tudo de uma vez ele vai acabar soltando líquido e vai cozinhar e ficar pálido, ao invés de dourar. Quando estiver bom, retire da frigideira, coloque mais um fio do óleo e outra porção de frango, até terminar.

Quando o arroz estiver cozido, tire do fogo e afofe com um garfo. Junte o frango, as castanhas, a salsinha e a cebolinha. Acerte o sal. Transfira para um prato de servir e salpique com o pistache picado.

sábado, 24 de agosto de 2013

Polenta aos três queijos com ragu de calabresa

Só agora, quando o inverno está chegando ao fim, é que o frio resolveu dar o ar da graça... Nessas horas, tudo o que a gente quer é criar raízes sentar no sofá, se enroscar no edredon, e comer uma comida bem quentinha, de preferência com um boy magia do lado. ;)   

Esse prato é puro comfort food. Aquece o estômago e a alma! Ragu (que vem do francês ragoût), é um molho feito com carne e tomate, e que normalmente leva horas para ficar pronto. Neste caso, como eu usei liguiça calabresa e tomates em lata, ficou pronto em cerca de 30-40 minutos, mais ou menos o tempo da polenta. 

Já em relação à polenta, há quem diga que só pode ser chamada assim se for feita com farinha de milho, enquanto o angu é que é preparado com fubá. Acontece que a polenta é minha e eu uso fubá (e chamo do nome que quiser o_O). O fubá que eu compro é uma delícia, orgânico, novinho e feito no moinho de pedra, mas cada um usa o que achar melhor (desde que não seja aquela polenta que já vem pronta), ok?

Sorry pela foto, estava tarde, a fome era grande, e a preguiça também...



Polenta aos três queijos com ragu de calabresa
(4 porções)

-      1 xícara de fubá
-      1 xícara de leite
-      4 xícaras de água
-      60g de gorgonzola ralado grosso
-      70g de mussarela (não adianta, não consigo escrever muçarela) ralada grossa
-      30g de grana padano (ou parmesão) ralado fino
-      sal, pimenta-do-reino, alecrim e tomilho a gosto
-      2 linguiças calabresa
-      1 cebola média
-      1 pimentão verde pequeno
-      2 dentes de alho
-      1 lata de tomates pelados
-      Opcionais: palmito, azeitona, champignon, milho, etc
-      sal, pimenta calabresa, alecrim, tomilho, louro, manjericão a gosto

É preciso muita atenção na execução do prato, para que tudo fique pronto ao mesmo tempo, e cuidado com a polenta, que precisa ser constantemente mexida.

Coloque para ferver 3 xícaras de água e 1 xícara de leite, temperados com alecrim, tomilho e pimenta-do-reino moída na hora (deixe o sal para o final, por causa dos queijos). Misture o fubá com a xícara de água restante, até formar um creme, e reserve.

Pique a calabresa em cubos, assim como a cebola e o pimentão, e coloque em uma panela com azeite para refogar. Quando a cebola estiver translúcida, acrescente o alho picadinho. Mexa bem, até a calabresa dourar. Adicione os tomates, e metade da medida da lata com água. Mexa bem, e vá amassando os tomates com as costas da colher, para que fiquem grosseiramente picados. Tempere com o alecrim, tomilho, louro, uma pitada de sal e pimenta calabresa, tampe e deixe ferver em fogo baixo, mexendo ocasionalmente. Se secar demais, vá pingando um pouco de água. Se o molho ficar muito ácido, coloque um pouquinho de açúcar.

À essa altura a mistura de água e leite deve estar fervendo. Verta o creme de fubá e, a partir desse ponto, não pare de mexer (se você tiver um fouet fica bem mais fácil). A mistura precisa ferver uns 30-40 minutos, para engrossar e tirar o gosto do fubá. De vez em quando dê uma espiada no molho, e uma mexida rápida. Quando a polenta estiver engrossado o suficiente (lembre-se que depois de desligar o fogo ela ainda vai engrossar mais um pouco), junte o gorgonzola e a mussarela e continue mexendo, até que derretam. Desligue o fogo, polvilhe o grana padano, e acerte o sal. 

Finalize o molho colocando os opcionais escolhidos (eu fui de palmito e azeitonas pretas), e acerte o tempero. Desligue o fogo e acrescente as folhas de manjericão picadas. Sirva em um prato fundo, a polenta por baixo e o ragu por cima. Decore com um raminho de manjericão. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vamos ajudar?

Oi, gente,

Tenho um pedido a fazer: a Pedrita é uma cadelinha do abrigo Cãoviver, que era usada como isca em rinha de pit bulls. Ela foi a escolhida para representar a ong em uma promoção, e ganhar 1 tonelada de ração para o abrigo. Vamos votar? Ela merece! É só clicar no link abaixo:




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Suco de maçã, aipo, laranja e gengibre



Depois dessa overdose de bolo e biscoito, nada melhor do que um suco verde para dar aquela limpada no organismo! Adoooro testar novas combinações, e gostei muito deste suco em particular. Achei vibrante, elétrico (se essas não são características que se aplicam a sucos, agora passaram a ser), energizante. Perfeito para começar bem o dia!

Suco de maçã, aipo, laranja e gengibre

-      1 maçã sem sementes, em pedaços (como a minha não era orgânica, preferi descascar)
-      suco de 2-3 laranjas
-      3-4 talos e folhas de aipo ou salsão (usei os talinhos internos, bem menores e mais tenros - se você for usar o talo externo, e seu aipo for grande, um só basta)
-      1 pedaço de gengibre, com cerca de 3cm
-      1/2 xícara de água
-      gelo e açúcar à gosto (gosto do demerara)

Bater tudo no liquidificador, coar e servir imediatamente.

sábado, 10 de agosto de 2013

Biscoitos de coco e amêndoas - aniversário no escritório parte 2


Depois de preparar o bolo invertido de abacaxi e manga, resolvi fazer uns biscoitinhos, para acompanhar. Fiquei pensando que sabor combinaria bem, e coco logo me veio à cabeça. Perfeito! Inicialmente, a ideia era preparar aquela receita de cookies de coco com chocolate branco, que deu pinta no blog ano passado, mas não tinha chocolate em casa. Procura daqui, procura dali, achei essa receita no blog Technicolor Kitchen. Resolvi adaptar um pouco e incluir um restinho de amêndoas, que eu já havia colocado no bolo de maple e no arroz integral, mas que se recusavam a acabar...

Quando vou servir um lanche, gosto muito dessa combinação de bolo + biscoito. Acho que fica tão simpático! Já mostrei alguns destes "combos" aqui no blog: bolo de banana com aveia + biscoitinhos de canela; bolo com morangos e streusel + cookies triplos de chocolate (essa última fiz no meu aniversário do ano retrasado, e também levei para o trabalho). 

Biscoitos de coco e amêndoas
(receita adaptada daqui)

-      100g manteiga sem sal em temperatura ambiente
-      3/4 xícara de açúcar cristal
-      1/2 colher de chá de extrato ou essência de baunilha
-      1 ovo, caipira ou orgânico
-      1 1/6 xícaras de farinha de trigo (115g)
-      1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
-      1 xícara de coco em flocos adoçados
-      1 1/2 xícara de coco em flocos sem açúcar
-      1 xícara de amêndoas (sem casca) em lascas

Preaqueça o forno a 190°. Forre 2 assadeiras, de preferência com beiradas baixas (eu não tenho e nunca tive problemas) com papel manteiga e reserve. Na batedeira ou com o fouet, bata a manteiga, o açúcar e a baunilha até obter uma mistura cremosa e clara. Junte o ovo e bata bem, raspando as laterais da tigela sempre que necessário. Acrescente a farinha e o bicarbonato e misture com uma espátula. Acrescente o coco e as amêndoas, e misture até incorporar. Se estiver muito difícil, pode usar as mãos (mas não manipule demais a massa). 

Faça bolinhas do tamanho desejado, ou use uma cookie scoop, e coloque na assadeira, deixando 5cm de distância entre uma e outra. No meu caso, como era para servir muita gente, fiz bolinhas pequenas, com cerca de 2,5cm de diâmetro, e consegui 60 biscoitinhos. Eu fiz assim: quando enchi a primeira assadeira, a deixei na geladeira, enquanto preparava a segunda. Depois que acabei, levei a primeira assadeira ao forno, e coloquei a outra na geladeira. Asse por cerca de 15 minutos, girando a forma na metade do tempo. Dependendo do forno ou do tamanho do biscoito, o tempo pode variar bastante, então sugiro que você não se ausente da cozinha (assar biscoitos, para mim, é como ferver leite...rs). Retire do forno quando os cookies se espalharem e estiverem com as bordas douradas. Deixe resfriar completamente nas assadeiras, sobre uma gradinha. 

domingo, 4 de agosto de 2013

Bolo invertido de abacaxi e manga - aniversário no escritório parte 1


Domingo passado foi o meu aniversário, e eu resolvi que na segunda levaria bolo e biscoitos para o escritório, para poder comemorar. Eu mudei recentemente de equipe, e achei que seria uma boa ideia levar um mimo tanto para os novos colegas, com quem ainda estou me enturmando, quanto para o pessoal da equipe antiga, com quem convivi por bastante tempo. Chegando lá, tcharan! O pessoal (equipe nova, antiga, e mais alguns queridos) preparou uma festa surpresa para mim, um café da manhã bacanérrimo... Fiquei super contente, adorei! O engraçado é que por pouco eu não concorro com a minha própria festa, pois já estava chamando o povo para provar as comidinhas na minha mesa...risos.

Tinha tanta coisa boa na festinha... Só de bolo tinham três! O meu, de abacaxi com manga; um de banana, feito com farinha de rosca (já peguei a  receita), e outro de cenoura (vou pegar também). O meu bolo, modéstia à parte, ficou bem gostoso. Olhando parece complicado, mas é bastante simples. Para acompanhar, eu também levei uns biscoitinhos de coco e amêndoas, cuja receita postarei na sequência.

Bolo invertido de abacaxi e manga
(receita daqui)  

-      125g de manteiga sem sal em temperatura ambiente, mais um pouco para untar
-      1/2 xícara de açúcar mascavo
-      1 abacaxi médio
-      1 manga média-grande
-      1 1/2 xícara de farinha de trigo
-      1/2 colher de chá de sal
-      1/4 colher de chá de fermento em pó
-      1/4 colher de chá de bicarbonato de cálcio
-      1 xícara de açúcar refinado ou cristal
-      2 ovos grandes, orgânicos ou caipiras
-      1 colher de chá de extrato ou essência de baunilha
-      1/4 xícara de iogurte natural integral


Preaqueça o forno a 180°. Unte com manteiga uma forma de 22cm e forre o fundo com papel manteiga. Unte o papel também e reserve.

Descasque o abacaxi e a manga, e corte fatias com cerca de 1cm de espessura. Retire o miolo do abacaxi. As estrelas eu recortei com um cortador de biscoitos (facilita muito!), mas quem não tiver pode usar uma faca e fazer um círculo. Corte as fatias de manga, no mesmo formato e tamanho do corte feito no abacaxi. Pique o restante das frutas em pedaços pequenos, de forma a obter 1 xícara de abacaxi e 1/2 xícara de pedaços de manga. Coloque em uma peneira e deixe escorrer o excesso de líquido.

Em uma vasilha média, peneire a farinha, sal, fermento, bicarbonato e reserve.

Em outra vasilha, misture 25g de manteiga com o açúcar mascavo e bata, à mão ou na batedeira, por cerca de 2-3 minutos, até ficar claro e fofo (eu bati à mão mesmo). Espalhe essa pasta no fundo da forma, alisando bem com as costas de uma colher. Na mesma vasilha (nem precisa lavar), bata o restante da manteiga (100g) com o açúcar comum, também por cerca de 2-3 minutos, até ficar claro e fofo. Junte os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição, e raspando as laterais da tigela sempre que necessário. Misture a baunilha. Acrescente metade da mistura de farinha, o iogurte natural, e depois o restante da farinha, batendo bem entre cada adição.

Coloque as fatias de abacaxi no fundo da forma, e a manga no meio (no lugar do miolo). Espalhe por todo o fundo a mistura de abacaxi e manga picados, cobrindo bem o fundo, principalmente os vãos entre as fatias. Alise com uma espátula ou com as costas de uma colher. Acrescente por cima a massa do bolo, nivelando  também com as costas de uma colher, e leve para assar, por cerca de 50 minutos, ou até dourar (faça o teste do palito). Retire do forno, deixe esfriar sobre uma gradinha por 30 minutos, e vire sobre um prato para desenformar.

domingo, 21 de julho de 2013

Pão de queijo rápido, fácil, e muito bom!


Todo mineiro ama pão de queijo, e eu não fujo à regra. A D O R O! Quando viajo, sinto a maior falta. E não adianta tentar pedir em outros estados, pão de queijo bom mesmo é o nosso. Desculpa aí, quem não mora em minas, mas é verdade. Tenho uma colega de trabalho que veio do nordeste, e ela me disse que nunca entendeu essa obsessão do mineiro até se mudar para cá e provar dos nossos...

Mesmo sendo mineira e amando pão de queijo, foram pouquíssimas as vezes que me aventurei a prepará-los. O motivo? A chatice do processo, especialmente a parte de escaldar o polvilho. Até que um dia, lendo o blog Diga Maria, me deparei com essa receita, onde não era necessário escaldar o polvilho e, melhor ainda, levava apenas 1 colher de manteiga (a maioria leva um copo de óleo). A princípio fiquei desconfiada, e pensei que provavelmente a receita não prestava, mas quando li que era uma receita de Itajubá-MG, resolvi arriscar...risos.

Olha, é muito fácil de fazer, muito rápida e extremamente prática. O pão de queijo assou super bem, ficou bonitão e bem gostoso. Não vou dizer que é o melhor pão de queijo do mundo de minas, mas é muito bom! A receita original usa 100g de parmesão e 300g de queijo minas padrão. Eu não gosto muito desse queijo, a maior parte do que é vendido com esse nome não é o queijo minas original, feito com leite fresco. Se você não tiver acesso ao legítimo, vai esse mesmo, mas o outro é muito melhor, não vou mentir. Já fiz a receita várias vezes, usando diferentes queijos, em diversos pontos de maturação: a receita com o queijo bem curado deixa um sabor mais forte, marcante; o meia cura é a alternativa zen-budista, o caminho do meio...Já o queijo novo, bem fresco, deixa o gosto suave, ideal para quem pretende adicionar outros sabores (uma vez coloquei chimichurri, e ficou excelente, agora penso em colocar ervas frescas, como tomilho e alecrim, ou salsinha e cebolinha). 

Duas observações: primeiro, é uma receita que congela muito bem. Basta fazer as bolinhas, colocar em um prato ou assadeira e levar para congelar. Depois, passe as bolinhas, já congeladas, para um saquinho ou pote de plástico. Outro dia eu preparei alguns pães de queijo em tamanho lanche (aqueles maiores, tipo de lanchonete), e os congelei já assados, e também deu certo... A outra coisa é que esse pão de queijo fica melhor se comido na hora, recém saído do forno, ok?



Pão de queijo
(um nadinha adaptado daqui)

-      400g de queijo minas ralado grosso (ver observações acima)
-      1/4 de xícara de leite, aproximadamente
-      1 ovo médio
-      2 xícaras de polvilho (usei o doce)
-      1 colher de chá de fermento em pó
-      1 colher de sopa de manteiga em temperatura ambiente
-      sal a gosto
-      opcional - temperos diversos: pimenta calabresa, chimichurri, ervas, alho, etc

Preaqueça o forno em temperatura alta (220-240°). Misture todos os ingredientes em uma tigela e sove até ficar homogêneo. Se precisar, coloque um pouco mais de leite. Entretanto, tenha em mente que a massa fica bem grossa, nem um pouco líquida (mas ambé não pode ficar farelenta). Faça bolinhas com as mãos, do tamanho desejado, e coloque em uma assadeira. Mantenha distância entre eles, para que possam crescer. Asse até que fiquem dourados (o tempo de forno vai depender do tamanho das bolinhas).

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Marmita: arroz integral com coco e amêndoas, filé de peixe e legumes

Essa marmita ficou bem gostosa, e levou muito pouco tempo para ficar pronta. A estrela do prato, surpreendentemente, foi o arroz. No finalzinho do cozimento, juntei 5 colheres de sopa de coco ralado, e depois que desliguei o fogo, somei 1/3 xícara de amêndoas em lascas (quantidades para 1 xícara de arroz). Ficou muito bom, e é uma ótima maneira de variar o arroz de todo dia. Usei arroz integral orgânico, mas quem quiser pode fazer com o comum (lembrando que o integral é muito mais saudável). 

Para o resto, não tenho receita certinha  para dar, já que foi tudo preparado de forma bem simples: o peixe (filé de tilápia) eu temperei com sal, limão e pimenta-do-reino, e preparei em frigideira antiaderente, com um pingo de azeite. Os legumes foram cozidos no vapor (encaixei a vaporeira sobre a panela de arroz), e depois refogados rapidamente com um fio de azeite, shoyu, curry em pó, alecrim, salsinha e cebolinha.Ah! Também acrescentei raiz de capim santo (falei aqui que iria começar a usar tudo que estava sobrando na geladeira/despensa, e estou seguindo à risca, viu?). Usei a mesma frigideira em que fiz o peixe, assim sujei apenas 2 panelas (uhuuuu!). 

PS: eu não gosto daquele coco de saquinho. Normalmente, compro uma quantidade maior de coco ralado médio (não aquele fininho) no Mercado Central, e congelo. É super prático, e serve para incrementar vários pratos: arroz, bolos, iogurte natural, biscoitos, mingau, etc.

Sorry pela foto de celular... Era o que tinha na hora. Tirei só para ilustrar, poque o arroz ficou bem saboroso (originalmente essa marmita não viria para o blog).


sábado, 29 de junho de 2013

Bolo semi-integral de maple e amêndoas



Outro dia estava dando uma geral na minha despensa, e na geladeira, e fiquei pasma com a quantidade de ingredientes que comprei por curiosidade/porque o preço estava bom/para testar/para fazer uma receita específica. Tinha de tudo: creme de champignon trufado, pasta amarela de curry, raiz de capim santo em conserva, geleia de morango com pimenta, lavanda, molho barbecue thai , etc, etc, etc... Gente, como assim? 

Não me levem a mal, todos os produtos (pelo menos os que já usei) se revelaram ótimas aquisições. O erro está em utilizá-los pouco, e continuar comprando antes de acabar com o que já tem. Assim, assumi comigo mesma o compromisso de usar tudo, e comecei pelo molho thai (veja aqui). Outro ingrediente que estava encostado na minha geladeira há séculos era uma garrafinha de maple syrup (xarope de bordo). Comprei por um bom preço, para provar com panquecas no café-da-manhã. Gostei muito, mas tem 2 problemas: não faço panquecas com tanta frequência; e, apesar de ter gostado muito, ainda prefiro mel... : S

Daí que aquele vidro na geladeira já estava me incomodando, e resolvi que faria um bolo para dar cabo daquilo. Meu ponto de partida foi essa receita que encontrei no site Food 52. Digo ponto de partida porque adaptei quase tudo: troquei parte da farinha comum por integral, o iogurte por sour cream (tinha um creme de leite fresco na geladeira que se recusava a acabar), as raspas de limão por tangerina, a baunilha por extrato de amêndoas, mudei quantidades porque só tinha 2 ovos, incluí a cobertura e as amêndoas picadas. Enfim... Olha, o bolo ficou MARA! Muito úmido, saboroso e leve. Sem contar que é bem fácil de fazer, e dispensa batedeira. Aprovadíssimo!




Bolo semi-integral de maple a amêndoas
(receita adaptada daqui)

-      1/2 xícara de xarope de bordo (maple syrup)
-      3/4 xícara de creme azedo (sour cream)*
-      1/4 xícara de açúcar (usei o cristal orgânico)
-      2 ovos grandes (orgânicos ou caipiras)
-      raspas da casca de 1 tangerina pequena (de preferência orgânica também)
-      1/2 colher de chá de extrato ou essência de amêndoas
-      1 xícara de farinha de trigo comum
-      1/2 xícara de farinha de trigo integral
-      2 colheres de chá de fermento
-      1/4 colher de chá de sal
-      1/2 xícara + 2 colheres de sopa de óleo de girassol
-      1/3 xícara de amêndoas picadas

Cobertura de maple

-      2/3 xícara de açúcar de confeiteiro
-      1 colher de chá de creme de leite fresco
-      cerca de 2-3 colheres de chá de xarope de bordo

Preaqueça o forno a 180°. Unte uma forma de 22 x 12 cm com manteiga e reserve.Misture o xarope, o creme azedo, o açúcar, os ovos, as raspas de tangerina e o extrato de amêndoas com o batedor (fouet). Em outra vasilha, misture as farinhas, o fermento e o sal. Despeje a mistura com o xarope e mexa para incorporar todos os ingredientes. Acrescente o óleo e misture devagar, até que seja absorvido pela massa. Coloque na forma, polvilhe com as amêndoas (elas vão afundar à medida que o bolo assa) e leve para o forno por cerca de 50 minutos (faça o teste do palito). Não espere muito para retirar o bolo do forno, para que não resseque. Deixe esfriar sobre uma gradinha por 5-10 minutos, desenforme e espalhe a cobertura.

Para preparar a cobertura, basta misturar o açúcar com o creme de leite e colocar o xarope aos poucos, até dar o ponto: tem que ficar bem grossa, mas um tanto que permita ser espalhada sobre o bolo.

* Sour cream: misture 1 xícara de creme de leite com 2-3 colheres de chá de suco de limão. Mexa até que comece a engrossar, tampe com filme plástico e deixe engrossar mais um pouco, em temperatura ambiente, por no mínimo 1 hora antes de usar.