Pôr-do-sol em Viña Del Mar/Chile
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Picolé de abacaxi, gengibre e capim santo
Enquanto não sobra dinheiro para comprar uma máquina de fazer sorvete (meu sonho), vou de picolé mesmo, para afastar o calor. Essas forminhas fofas eu comprei por R$8,00 em uma revista da Avon (bem mais barato que a sorveteira...).
Para fazer o picolé eu bati no liquidificador 3 fatias grossas de abacaxi bem maduro e docinho, uma fatia de gengibre (1cm, aproximadamente), folhas de capim santo (também conhecido com capim limão ou erva cidreira) a gosto, e 3 colheres de sopa de açúcar demerara. Coloquei um pingo de água, só para ajudar a bater, coei e coloquei nas forminhas. Gostei muito do resultado, e mal posso esperar para testar outras combinações!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Torta Fria de Pão de Fôrma
Minha avó faz a melhor torta de pão de fôrma (ou sanduíche em camadas) do mundo!!! Vira e mexe, quando vou chamar amigos para vir aqui, peço a ela para fazer "o pão" (é como ela chama) para servir como aperitivo. E, em mais de uma ocasião, as pessoas comeram tanta torta que não aguentaram comer a minha comida depois.... :S
Ela começa preparando os recheios: primeiro, faz um creme de espinafre bem grossinho e verdinho (não tenho a receita, mas é aquele basicão, com espinafre, leite, farinha...); cozinha e desfia bem miudinho o peito de frango, e mistura com requeijão ou um molho de tomate mais espesso para dar liga; também rala a cenoura no ralo mais fino, e mistura uma colherada de maionese para virar um patê.
Também tem as outras coisas que ela compra para colocar: presunto, queijo e geléia. Hummm... A geléia... Esse, para mim, é o pulo do gato. Você pode alterar as camadas à vontade, para adaptá-las ao seu gosto, mas está proibida(o) de tirar a geléia! Faz toda a diferença... Escolha o seu sabor favorito, mas não deixe de usar (já usei um monte, mas as que combinam melhor, na minha opinião, são as de damasco e uva).
Finalmente, para molhar o pão, você pode usar apenas leite, para ficar mais suave (eu prefiro), ou pode misturar 1 colher rasa daquela sopa de cebola de pacotinho (saca?) em um copo de leite, para dar um temperinho. Mas bem pouco, pois o leite precisa ficar ralo. Por cima, maionese de limão. Ah! O pão de fôrma é daquele sem casca, cortado de comprido, tá?
Como podem ver, o pão da vovó tem várias etapas, e um preparo demorado. Simplifiquei um pouco o processo, pois cheguei em casa tarde e cansada, mas o danado continuou muito gostoso (não como o dela, claro, que é imbatível). Vou explicar como ela monta e coloco entre parêntesis como eu fiz, ok?
Vamos à montagem das camadas:
1ª - Pão: umedeça com o leite (usei semi-desnatado e espalhei com um pincel, para não encharcar)
2ª - Creme de espinafre (substituí por um patê de ervas - ela também faz isso quando não tem espinafre)
3ª - Pão (umedecido, sempre)
4ª - Frango desfiado (troquei por patê de frango - foi o que mais fez falta)
5ª - Pão
6ª - Geléia
7ª - Pão
8ª - Patê de cenoura (usei cenouras orgânicas e maionese light)
9ª - Pão
10ª - Queijo (usei mussarela e fiz a camada com duas fatias sobrepostas)
11ª - Pão
12ª - Presunto (troquei por peito de peru defumado light, e também coloquei duas fatias sobrepostas)
13ª - Pão
Cubra com maionese de limão e decore à gosto. Minha avó gosta de enfeitar com batata palha, que dá uma crocância gostosa ao comer. Eu decorei com cenoura (fiz umas florzinhas...rs) e azeitona, e servi com uma salada verde. Queria muito uma comida fria, pois não aguento mais o calorão que tem feito em BH e ficou ótimo! Tão bom que foi para a marmita no dia seguinte. :P
As fotos ficaram ruins, desculpe.... Já era tarde e eu estava cansada (e com fome!)...
Simplicidade
Café da manhã delícia: creme de abacate. Dá até vergonha passar a receita: 1 abacate orgânico, 1/2 litro de leite, açúcar demerara a gosto e suco de 1/2 limão galego (orgânico também!). Tem que ficar bem grossinho, para comer de colher. Rende duas porções.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
E na marmita, vai o quê?
Coxinha de Frango Supertemperada
Esse post não tem receita, pois fui misturando tudo no olho e deu no que deu... Queria fazer as coxinhas da asa de frango com molho barbecue, mas acabei fazendo algo da minha cabeça mesmo, usando o que eu tinha em casa. Temperei as ditas cujas com alho picadinho, ketchup, shoyu, gengibre em pó, pimenta calabresa, páprica, alecrim, azeite, açúcar mascavo, e limão galego (queria mesmo usar laranja, mas não tinha). Deixei marinando umas 2 horas e assei. Servi acompanhado de arroz, abóbora cozida com cebola e couve manteiga na manteiga, claro... ;)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Trufa de Canela
Outro dia me bateu aquela larica, e eu precisava comer um docinho. Aproveitei meia lata de creme de leite que estava quase estragando na geladeira e um resto de chocolate meio amargo que eu comprei para fazer a torta do natal, e resolvi preparar esta receita. Muito fácil, e ficou bem saborosa!
Trufa de Canela
- 1/2 lata de creme de leite
- 300gr de chocolate meio amargo
- 1 colher de chá de canela (da próxima vez acho que colocaria um pouco mais...)
- cacau em pó para polvilhar
Pique o chocolate e leve ao microondas por 2 minutos na potência média. Retire e misture, até uniformizar. Se o chocolate não tiver derretido por completo, volte ao microondas por mais 40 segundos. Acrescente o creme de leite e a canela, e misture bem. Leve à geladeira por pelo menos 2 horas para firmar. Retire, faça pequenas bolas (não precisa ficar certinho) e passe pelo cacau em pó. Eu congelei a maior parte (para não comer tudo de uma vez) e quando a larica bate de novo eu como uma trufa... Hummmmmm....
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Detalhes tão pequenos...
Eu encontrei essa vaquinha marota, com topete a la Elvis Presley, em uma loja de artesanatos de Colônia Del Sacramento, no Uruguai, e a comprei com intenção de dar de presente. Mas me apaixonei por ela, e acabou que desisti do presente e adotei a Elvira (assim batizada em homenagem ao Rei do Rock). Por falta de lugar melhor, a Elvira está morando provisoriamente em cima da minha TV, de onde fica me assistindo, em uma espécie de BBB às avessas...risos. Ela não é fofa?
Quiche de Rúcula com Tomate Seco
Combinação batida, mas irresistível! Preparei esse (ou essa?) quiche há umas duas semanas, e ficou bem saboroso. A massa eu fiz utilizando essa receita (já fiz o prato completo também, e achei fantástico), apenas reduzi um pouco a quantidade de manteiga, e utilizei o que já tinha em casa (alecrim seco e manteiga com sal). O recheio fiz da minha cabeça, também utilizando o que tinha na geladeira, mas é aquela combinação básica de creme de leite fresco, ovos e queijo...
Quiche de Rúcula com Tomate Seco
Massa (daqui)
- 1 3/4 xícara de farinha de trigo
- 1/4 colher de chá de sal
- 2 colheres de sopa de alecrim fresco picado (usei 1 CS de alecrim seco)
- 9 colheres de sopa de manteiga sem sal gelada (usei 7 CS de manteiga com sal)
- 3 colheres de sopa de água gelada
- 1 gema
Recheio (aproximado, pois fiz tudo no "olhômetro")
- 1 1/2 xícara de creme de leite fresco
- 1 ovo e 1 clara
- 3/4 xícara de queijo parmesão ralado
- 1/2 maço grande de rúcula
- 1/2 xícara de tomates secos escorridos e picados
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1/4 xícara de leite integral
Misture a farinha, o sal e o alecrim em uma vasilha. Junte a manteiga (bem gelada) picada em pedaços e vá esfregando com a ponta dos dedos até obter uma farofa grossa. Acrescente a gema e a água, mexendo levemente até começar a formar uma massa. Vá juntando a massa aos tapinhas, até fazer uma bola, sovando o mínimo possível. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por meia hora.
Enquanto isso, bata com o fouet o creme de leite, o ovo, a clara e o queijo ralado. Eu achei que ficou muito grosso, por isso acrescentei 1/4 de xícara de leite integral. Tempere com sal e pimenta do reino e reserve.
Abra a massa sobre uma forma de quiche de 23cm, cubra com papel alumínio, espalhe feijões por cima e leve para assar em forno pré-aquecido a 180° por 15 minutos. Retire o papel e os feijões (não precisa jogá-los fora!) e asse por mais 10 minutos. Retire do forno, espalhe no fundo da forma os tomates secos e a rúcula rasgada grosseiramente, e despeje a mistura de creme de leite. Leve ao forno por mais 30 minutos ou até firmar e a superfície ficar douradinha.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Guia da Culinária Ogra
Essa semana li dois artigos ótimos na Folha, um com o "Guia da Culinária Ogra" e outo contra a Arrogância Culinária, e me diverti demais! Preciso dizer que concordo em gênero, número e grau. Adoro cozinhar, testar novas receitas, leio livros de culinária e acompanho vários blogs, mas realmente tem gente que exagera na frescura, ou que consegue transformar o ato de preparar uma comidinha saborosa em um monólogo chato cuja única finalidade parece ser a de demonstrar toda a sua superioridade, e enoooooorme saber... Conversar sobre comida é muito bom, trocar receitas, discutir formas de preparo, ingredientes, restaurantes, mas para tudo tem um limite, não precisa complicar demais, para não correr o risco de ficar chato. E vamos combinar, é melhor um bom prato na mesa do que ficar horas ouvindo papo esnobe de gourmet arrogante, né?
Para finalizar, transcrevo aqui os Dez Mandamentos Básicos da Cozinha Ogra, segundo André Barcinski:
1 - Não pode ter nome começando por “Chez” ou terminando por “Bistrô”.
2 - A comida precisa ocupar ao menos 85% da área total do prato (com preferência a iguarias com uma taxa de ocupação de mais de 100% dos pratos, como bifes que caem pelas bordas dos pratos).
3 – Não pode ter “chef”, e sim “cozinheiro”.
4 – Não pode ter “menu”, e sim “cardápio”.
5 – Algumas palavras estão terminantemente proibidas nos cardápios. A presença de qualquer uma delas significa exclusão imediata da lista. São elas: “nouvelle”, “brûlée”, “pupunha”, “espuma”, “lâmina”, “lascas” e “contemporânea”.
6 – Não pode ter filiais.
7 - Os garçons não podem ser modelos, manequins ou atores, com preferência para garçons velhos e feios.
8 – Os garçons precisam passar no teste da colherzinha, que consiste em servir arroz com uma só mão, juntando duas colheres, sem derramar um grão sequer.
9 – Não pode estar localizado nos seguintes bairros: Vila Olímpia, Itaim-Bibi, Moema e Vila Nova Conceição (era um guia de Sâo Paulo!).
10 – O teste final: se o garçom, ao ser perguntando “o que é ‘El Bulli’?”, responder qualquer coisa que não seja “é onde eu sirvo o café”, o restaurante está sumariamente eliminado.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
E na marmita, vai o quê?
Saint Peter Al Cartoccio
Receita vapt-vupt, ficou pronta em meia hora! Temperei os filés de peixe (no caso, usei saint peter, que se parece com a tilápia) com limão galego, sal e pimenta do reino. À parte, piquei cebola e pimentão verde, amarelo e vermelho. Peguei o papel alumínio, cortei em folhas de mais ou menos 30 cm e fiz pacotinhos (o tal cartoccio...) com o peixe por baixo, a cebola e os pimentões por cima, e um fio de azeite. Levei ao forno. Enquanto isso, preparei o arroz, que foi feito com alho picadinho e pedaços de repolho roxo rasgados grosseiramente. Os filés de peixe assam bem rápido, uns 20-30 minutos no máximo. Simples, mas bem saboroso... ;-)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Mini Abóbora Recheada
Encontrei essas mini abóboras no sacolão por um preço excelente, e não resisti. Já havia visto umas outras, bem amarelinhas, por R$37,90 o quilo, e achei um roubo. Essas estavam por R$2,29 o quilo. Para preparar foi bem simples: cortei a parte de cima, retirei as sementes, pincelei com azeite e sal, e cozinhei no vapor, até ficarem macias.
Enquanto as abóboras cozinhavam, preparei o recheio: peguei um resto de carne assada (fraldinha) que o meu namorado havia feito no dia anterior, piquei em cubinhos e refoguei com cebola, alho, pimenta malagueta, salsinha e umas aparas da própria abóbora (queria colocar tomate também, mas não tinha). À parte, refoguei um maço de mostarda orgânica.
A montagem foi feita em camadas: uma colherada de requeijão no fundo; depois, uma colher de mostarda; por cima, uma camada de carne e finalizei com um pedacinho de mussarela. Levei ao forno para gratinar e servi com arroz e feijão. Ficou bem gostoso! Entretanto, se fosse fazer novamente, trocaria a mostarda por couve e a carne comum por carne-de-sol (achei que o sabor da carne ficou um pouco suave, enquanto o gosto da mostarda predominou).
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
E na marmita, vai o quê?
Penne com Espinafre e Molho Branco
Muito fácil, rápido e gostoso! Fiz no improviso, sem receita, e deu muito certo. Enquanto a massa cozinhava (já disse aqui como faço), refoguei rapidamente um maço de espinafre (folhas e talos mais finos) no azeite (pouco) com um dente de alho. Você também pode usar os talos mais grossos, nesse caso, como eles são mais fibrosos, recomendo picar bem miúdo e dar uma aferventada antes. Coloquei uma colher rasa de sobremesa de manteiga, e despejei uma xícara de leite semi-desnatado com uma colher de farinha de trigo, já dissolvida. Esse não é o jeito correto de se fazer molho branco, mas eu estava com preguiça pressa. Mexa bastante e não deixe empelotar. Juntei um bom punhado de parmesão e temperei com sal e pimenta-do-reino. No final, achei que ficou um pouco salgado, por isso acrescentei uma colher de sopa de requeijão, para dar uma amenizada. Juntei o macarrão e preparei a matula. Pronto em 15 minutos!
Duelo de Brigadeiros de Pistache
O brigadeiro da primeira foto eu fiz no ano passado, para o aniversário do meu amoreco, e é uma receita que eu peguei no blog da Diva Simone, o Chocolatria. É um brigadeiro de mel, limão siciliano e pistache. O segundo brigadeiro é uma receita da Chef Morena Leite, do restaurante Capim Santo (sonho em conhecer), que encontrei aqui. Na comparação podemos perceber algo em comum, além do pistache: as duas fotos estão horrorosas! Foram tiradas em ocasiões diferentes, mas ambas às pressas. :-p
Sobre o gosto, fiquei aqui relembrando e pensando qual seria melhor... Hummm... Difícil... Os dois são muito bons, no da Simone o sabor de mel é bem distante (embora tenha colocado o dobro do que a receita indicava), mas ele é mais fresquinho, provavelmente por causa do limão, que combinou muitíssimo bem com o pistache. O da Morena Leite é pistache puro, na veia, o sabor fica bem intenso, e o brigadeiro fica com uma crocância deliciosa. Eu amei os dois, mas preferi, por uma vantagem muito pequena, o da Simone. Praticamente um empate técnico...hehehehe.
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